Monday, December 26, 2005

Beltane

"Beltane" mp3 is available for download, in Merankorii's new SoundClick account, where you can also listen Merankorii's music on streaming.

Thursday, December 22, 2005

Interlude mp3 available

Crash's fifth track, "Interlude", is available. You can also listen, download, rate or comment it on MySpace. More tracks will be soon available.

Wednesday, December 21, 2005

Tuesday, December 20, 2005

Crashing in 10 hours

In 10 hours, Crash is going to be released! I already have the CD artwork in my possission, and the fifty-pieces hand-numbered edition will start to be distributed tomorrow. Soon enough, you'll have it's songs and lyrics freely available for download. Remember, you can get a free copy of Crash by ordering by e-mail, and you can buy it on this store:

Baú Encantado
Lugar do Cerrado
5100 - Lamego
Portugal

+351 254 655 425
+351 263 568 623

Monday, December 19, 2005

Crashing on the way...

"Crash", Merankorii's second CD, to be released in two days, has now it's artwork coming down from Coimbra to Lisbon, and wednesday it will be out for you to listen...

You can order it via e-mail, or buy it in this store:

Baú Encantado
Lugar do Cerrado
5100 - Lamego
Portugal

+351 254 655 425
+351 263 568 623

Remember, this is a 50 pieces limited edition!

Thursday, December 15, 2005

Crash Promotion

So, next Wednesday, in the Winter's Solstice (21st of December), the 2nd Merankorii's CD, Crash, is going to be released. To you, reader of this site, here's a little promotion: the first ten orders that I receive via e-mail of the CD will be freely distributed, and you only have to pay the shipment! Order NOW!

Starting at the 26th of December, the CD will be sold at "O Baú Encantado". a store located in "Lugar do Cerrado - Lamego".

I'm still looking for distributors and/or record companies, so if you're interested please contact me.

Friday, December 02, 2005

On Artwork and Distribution

The artwork printing for the upcoming CD, "Crash", is already ordered and I hope I'll have it next friday or not long after that... So, yeah, the 21st December date for release is quite definitive.

I'm looking to distributors wanting to deal with the upcoming CD. If you know or represent one interested, please contact me.

I hope to have real good news soon, but it's too early to talk about that yet...

Friday, August 05, 2005

Good or bad, the news are that the 33 copies of Merankorii's first demo have their owners by now, I don't have more CD's to distribute... But if you want a copy and don't have it, please do no despair, soon enough (when I manage to connect my laptop somewhere with internet) I'll put all the tracks online, and all are free to download. I'm also glad to know that there where people that liked it enough to rip it and distribute the files freely. There are even cases of people who listened to the CD and made a copy for themselves!

Friday, June 03, 2005

Lyrics - O Adeus

O Adeus nunca vai além
do Além
Além do momento que ele próprio criou
Não passa de um breve momento
Que o próprio momento passou
Tal como o cavaleiro negro
Que passou
E passou a acompanhar-Te no momento
Mas o momento agora chegou
e com ele chega o Adeus
e acaba tudo o que ele criou
Pois este cavaleiro nada mais tem para dar...

Chega assim o momeno de voltar,
Para o horizonte cavalgar,
Deixando para trás o momento,
O Adeus...

E em breve o momento já passou...

A Donzela segue o seu caminho
e nada há mais a temer:
O Adeus acabou...

Quanto ao cavaleiro,
Tanto quanto se houve dizer,
Cavalgou
À beira mar,
Por onde veio,
A fúria passou como um devaneio

Desmontou do cavalo
E continuou,
A caminhar,
Até mais nada haver dele para contar

Deixando para trás o momento,
O Adeus...

Lyrics - Abafado

Sentia-me... oprimido. Abafado.

Abri portas e janelas, fechei as luzes e saí.

Vagueei, sem rumo, pelas ruas da noite de Coimbra.

Respirei, calmamente, enquanto caminhava, lentamente,

Num um ritmo inversamente proporcional ao dos pensamentos que me afloravam a cabeça que como sempre fervilhava.

Passei num centro comercial e peguei num postal. Irás vê-lo mais cedo do que ouvirás estas palavras, decerto.

Passei por um local que me chamou particular atenção: aonde antes se vendia droga, leve, cortada, cara, agora vendem-se palavras. Certo que nao como estas, mas... talvez também elas levas, cortadas, caras... inúteis.

Fico também a conhecer aquela que parece ser uma nova loja para as miúdas que gostem de estar dentro da moda gasrtarem o dinheiro dos pais por um pedaço de pano cujo preço, concerteza avultado, é proporcional ao berrante das tintas usadas para o tingir.

Enquanto o vento, frio, passa pelo meu dorse quase-nu como se não existisse, fumo um cigarro que me é pedido pelo corpo mas que ao mesmo tempo é custoso de consumir. A história não é nova: rimo-nos sempre dos vícios até eles se rirem de nós...

E... É pensando em vícios que decido cortar pela Praça. Penso que, ao contrário do que sempre afirmei, talvez hajam momentos em que precisamos de voltar a por aquela coleira que afincadamente decidimos rasgar, e comportarmo-nos como humanos do Século XXI, nem que apenas por alguns minutos.

Reacto os meus pensamentos como se fossem mais um conjunto de escritos soltos prestes a formar uma pilha pronta a apanhar pó, deito a beata ao chão e um papel de escritos que agora já não fazem sentido no caixote de lixo. Penso na contradição destas últimas acções e suspiro: "vícios urbanos..."

Continuo a caminhar e observo a porta fechada. Já deve passar da meia-noite, não me espanta muito e também não me dou ao trabalho de olhar para o relógio.

Alguém conhecido das ruas de Coimbra cumprimenta-me. Eu devolvo o cumprimento. Engraçado como a maior parte das pessoas ficariam assustadas por serem cumprimentadas por ele e para mim: indiferente. Bem, existem também aqueles que gostariam de ser cumprimentados por ele; simplesmente eu não me interesso mais pelo mundo dele, nem sequer gosto dos seus métodos...

Passo adiante de um carro invulgar de se ver: três pessoas de pé a falar à porta do condutor; um homem e uma mulher dentro, no banco de trás,... Enfim: mais um carregamento de branca chega a Coimbra - tudo é tratado aos olhos de quem quiser ver; como sempre, ninguém quer.

Encolho mais uma vez os ombros, outro suspiro, os passos sucedem-se mas a calma não, passo por aquele bar que ficou marcado pelas tuas palavras, citando Florbela Espanca: "Olhar de monja, trágico, gelado, como um suturno e enorme campo santo..."

Penso mais uma vez que a felicidade é como a areia: pisamo-la, agaichamo-nos para podê-la agarrar, e depois enchemos um punhado dela mas, nunca contentes pela que temos, mas pela que insiste em escarpar-nos pelos dedos, acabamos por levar para casa uma recordação, uma pedra, uma concha, uma fotografia, tudo menos o punhado de areia - apenas a sensação de não termos aquilo que desejamos e, se formos mais introspectivos, penalizamo-nos com um sentimento de culpa por não termos tirado prazer da felicidado quando ela ainda estava nas nossas mãos.

Lyrics - Amálgama de pensamentos

A solidão...

Sinto-me só, completamente só, e perdido num mundo que não é o meu e que simplesmente já não conheço nem aspiro conhecer no meio de tantos mundos criados por mim, na minha cabeça, ao ponto de já não reconhecer o mundo real, ou o meu mundo, no meio de todos os outros, vivendo numa apoteótica e lunática ilusão de que tudo é irreal, vago, incoerente, inconstante e distante...

É isso: sinto-me só, terrivelmente só, talvez ajudado pela aproximação, também ela vaga e incerta, do desfecho final. E se antes queria viver tudo o que pudesse, aprender tudo o que pudesse, ensinar tudo o que soubesse, hoje só queria aninhar-me e sentir-me abraçado até tudo acabar.

Talvez isso me fizesse sentir outra vez alguém, talvez. E então volto aos meus lençóis, enrosco-me sobre mim mesmo, e rebolo neste amálgama de pensamentos que nunca mais me deixa descansar, até que volta a haver, nem que seja outra vez por breves horas, algo que me faça voltar a ter vontade de me levantar, sair, voltar.

Lyrics - O início da tese

Construindo em si uma enorme panóplia de sentimentos contraditórios,
explorando-os e vivendo-os até ao extremo,
tornou presente em si a metáfora universal,
ridicularmente fácil de observar,
mas ao mesmo tempo recorrente de uma extremamente dolorosa experimentação,
da qual sabe não resistir,
tal como aquele que, conscientemente,
segue por um caminho em que o retorno é impossível mas tentador.

Frequentemente cai em si o harmonioso desespero que não pode ser chorado ou de outra forma purgado,
Como se tratasse de uma maldição criada e assumida por si próprio,
não como quando o feitiço se vira contra o feiticeiro,
mas sim quando o feiticeiro conscientemente lança o feitiço sobre si.

E observa-se também um outro efeito:

Manifestações obrigatórias,
revolução e anarquia totalitarista,
mulher oriental,
placas de esferovite,
companheiro inexistente, medo é a arma,
dormência aparente e influente,
promenores insignificantes e triviais mas cruciais.

Ambiguidade funcional, confusão de discurso,
identidade elitista e pré-establecida,
visionários loucos,
guerras psicológicas com mortes mentais, elite,
identidade e verdade cultural,
apêndices humanos, empecilhos na felicidade moral,
Como morrias?

Comerciais, anúncios, publicidade, língua,
tópicos que criam personagens, situações e episódios,
relações culturais e sociais de prazer,
gestação e cultivação da criação de rebentos,
religião do medo, do exemplo,
religião é a influência,
entrevista/interrogatório,
pedintes,
favores,
gestação intelectual através da aparente inteligência...

E é assim que vai começar a tese.

Thursday, June 02, 2005

Merankorii's first demo is getting really good reviews. Honestly, I never expected such a good feedback, nor I expected that so many people would want a copy of Merankorii's debut... So, if you still want one, please hurry: the stock is running low! I know that I should update this website more often: there are lot's of sections that aren't working yet, my priority being adding all lyrics to it's section. Don't worry: .wav's taken directly from the Master will be available too, I just don't have the time for Merankorii I wish I had... Finally, I'm pleased to announce that I'm already working in Merankorii's second demo. I'm very pleased with the results till now: the quality is vastly superior than in the debut. Maybe next year there's a new release... Stay well, and thanks for your support...

Thursday, April 21, 2005

Merankorii's first CD is OUT! It's a 33 limited hand-numbered release, and it's free if you're from Portugal. Order now!